Programação do GEIG:

Programação do GEIG:
Domingo - 18h e 30min - vibração; 19h - Reunião doutrinária.
Segunda-feira - 19h e 10min - treinamento para trabalhadores da mediunidade; 20h - reunião mediúnica.
Terça-feira - 19h - evangelização infantil.
Quarta-feira - 14h - Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo, 19h - ESDE; 20h e 10min - Estudo e educação da mediunidade.
Quinta-feira - 14h - Estudo do Livro dos Espíritos.
Sábado - 9h - Mocidade

13 de abr. de 2015

Sociedade (Chaga da sociedade)




Longe de diminuir, o egoísmo cresce com a civilização, que, até, parece, o excita e mantém, tornando-se difícil imaginar como poderá a causa destruir o efeito. Porém, quanto maior é o mal, mais hediondo se torna. Era preciso que o egoísmo produzisse muito mal, para que  compreensível se fizesse a necessidade de extirpá-lo. Os homens, quando se houverem despojado do egoísmo que os domina, viverão como irmãos, sem se fazerem mal algum, auxiliando-se reciprocamente, impelidos pelo sentimento mútuo da solidariedade. Então, o forte será o amparo e não o opressor do fraco e não mais serão vistos homens a quem falte o indispensável, porque todos praticarão a lei de justiça. Esse o reinado do bem, que os Espíritos estão incumbidos de preparar.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS – 76a. ed. - Kardec.  (Paris, 18-4-1857)   página 419 questão 916.

De todas as imperfeições humanas, o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se porque deriva da influência da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não pôde libertar-se e para cujo entretenimento tudo concorre ... 
  • suas leis,
  • sua organização social, 
  • sua educação. 
        O egoísmo se enfraquecerá à proporção que a vida moral for predominante sobre a vida material e, sobretudo, com a compreensão, que o Espiritismo vos faculta, do vosso estado futuro, real e não desfigurado por ficções alegóricas. Quando, bem compreendido, se houver identificado com os costumes e as crenças, o Espiritismo transformará os hábitos, os usos, as relações sociais. O egoísmo assenta na importância da personalidade. Ora, o Espiritismo, bem compreendido, repito, mostra as coisas de tão alto que o sentimento da personalidade desaparece, de certo modo, diante da imensidade. Destruindo essa importância, ou, pelo menos, reduzindo-a às suas legítimas proporções, ele necessariamente combate o egoísmo.
        O choque, que o homem experimenta, do egoísmo os outros é o que muitas vezes o faz egoísta, por sentir a necessidade de colocar-se na defensiva. Notando que os outros pensam em si próprios e não nele, ei-lo levado a ocupar-se consigo, mais do que com os outros. Sirva de base às instituições sociais, às relações legais de povo a povo e de homem a homem o princípio da caridade e da fraternidade e cada um pensará menos na sua pessoa, assim veja que outros nela pensam. Todos experimentarão a influência moralizadora do exemplo e do contacto. 
        Em face do atual extravasamento de egoísmo, grande virtude é verdadeiramente necessária, para que alguém renuncie à sua personalidade em proveito dos outros, que, de ordinário, absolutamente lhe não agradecem. Principalmente para os que possuem essa virtude, é que o reino dos céus se acha aberto.  A esses, sobretudo, é que está reservada a felicidade dos eleitos, pois em verdade vos digo que, no dia da justiça, será posto de lado e sofrerá pelo abandono, em que se há de ver, todo aquele que em si somente houver pensado.
FÉNELON
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – 76a. ed. - Kardec.  (Paris, 18-4-1857) página 420 questão 917.


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